Pirangi também integra o Plano de Ação Nacional (PAN).
Inclusão ocorreu por conta da relevância da biodiversidade da região.
Pirangi, no litoral Sul do estado, conta com 105 espécies de peixes de recifes rasos e fundos (Foto: Divulgação/ONG Oceânica)
"A transformação em área foco de conservação volta os olhos de órgãos nacionais para a região e reforça a necessidade de se ordenar o uso e a visitação nas formações recifais, com a possibilidade de torná-la uma área protegida", acrescenta a Oceânica.
A ONG explica que, no RN, Pirangi une-se às regiões litorâneas de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros, onde se localiza a Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC), incluída no PAN e área foco de conservação. Os recifes em Maracajaú, por exemplo, que abrigam 180 invertebrados e 60 macroalgas, é a única APA marinha do Estado.
Projeto Ponta de Pirangi
A ONG Oceânica criou o projeto Ponta de Pirangi, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Desde 2010, o projeto realiza atividades na praia, como campanhas de conscientização junto aos turistas e à comunidade local, regatas e eventos socioambientais. A próxima ação está prevista para esta quinta-feira (5), data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente. Uma programação gratuita na praça central de Pirangi terá diversas atividades focadas no ambiente marinho.
O projeto abrange uma faixa litorânea envolvendo as praias de Cotovelo, Pirangi do Norte, Pirangi do Sul, Piranbúzios e Búzios. A ONG afirma que, durante a primeira fase do projeto (2010 -2011), houve avanço no ordenamento da visitação dos parrachos de Pirangi com a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por parte das empresas turísticas de Pirangi, que passaram a seguir regras a fim de conservar os famosos parrachos.
A intenção do Ponta de Pirangi ao promover todas as ações é de valorizar a biodiversidade marinha, torná-la mais conhecida e fomentar sua conservar conservação.
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